Aquele que envelhece
e que segue atentamente esse processo poderá observar como, apesar de as forças
falharem e as potencialidades deixarem de ser as que eram, a vida pode, até
bastante tarde, ano após ano e até ao fim, ainda ser capaz de aumentar e
multiplicar a interminável rede das suas relações e interdependências e como,
desde que a memória se mantenha desperta, nada daquilo que é transitório e já se
passou se perde.
Hermann Hesse, in 'Elogio da Velhice'
Hermann Hesse, in 'Elogio da Velhice'
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