A voz da palavra

Por Maíra Vasconcelos, GGN 

Estive alegre e relaxada demais. Perco-me tanto quando bebo da alegria doce de viver. Perco-me, como se o estado hipnótico da concentração cobrasse em mim sua moradia, tão constante. Como se mesmo quando não escrevo, também devesse cada segundo de vida ao passo da palavra. E às vezes a palavra apenas se parece a uma tristeza cansada de gritar.

Nenhum comentário: